O texto explicativo era assim:
«A pintura do tecto, datada do séc. XVIII,
representa os feitos dos portugueses, Vasco da Gama vencendo o Adamastor, Pedro
Álvares Cabral e um retrato do Infante D. Henrique. É da autoria de Cirilo
Wolkmar Machado.
As paredes estavam ornadas com quadros representando "as
façanhas dos Castros, Albuquerques, Almeidas e Mascarenhas", cujos apelidos
ainda se encontram pintados nos medalhões das paredes, e que foram com D. João
VI para o Brasil e não regressaram.»
Escrevemos ao Director do Palácio sobre a omissão e depois de vários meses recebemos uma resposta, com uma explicação nada convincente.
Ontem, como se realizava em Mafra uma Tertúlia sobre Cristóvão Colon, dois dos nossos Membros foram visitar o Palácio e a Sala das Descobertas, deparando-se com este novo texto explicativo da pintura.
«A pintura do tecto, da autoria de Cirilo Wolkmar Machado, representa os feitos dos portugueses além-mar, como Vasco da Gama vencendo o Adamastor, Cristóvão Colombo, descobridor da América, Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil e um retrato do Infante D. Henrique.
As paredes estavam ornadas com quadros representando as façanhas dos Castros, Albuquerques, Almeidas e Mascarenhas na Índia. Esta telas foram com o Rei D. João VI para o Brasil onde ficaram após o retorno da Família Real.»
Meio caminho andado ...
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