domingo, 2 de junho de 2013

5º aniversário da ACC

Cumpriram-se no passado dia 20 de Maio cinco anos desde a constituição da ACC, tendo o aniversário sido celebrado no dia 25, com um almoço-convívio entre os Membros antecedendo a Assembleia Geral Ordinária.





João  Brandão Ferreira, José Mattos e Silva, António Cunha Horta e Fernando Branco
 Carlos Paiva Neves, Paulo Barreto, Francisco Matoso, António Perestrelo Cavaco, João Garcia e António Noronha e Lorena

 José Mattos e Silva, António Cunha Horta, Fernando Branco, Julieta Marques, Inocêncio Araújo e Carlos Paiva Neves







Paulo Barreto, António Noronha e Lorena, Carlos Paiva Neves, Carlos Calado e Maria da Luz Calado

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Colombo - Lenda e mito na sessão de encerramento




A sessão de encerramento do ciclo de conferências, visitas e exposições para assinalar o 520º aniversário de Cristóvão Colon em Portugal no mês de Março de 1493 decorreu na Academia de Marinha.
A numerosa assistência, cerca de 90 pessoas, teve oportunidade de ver uma exposição bibliográfica “Cristóvão Colon na Academia de Marinha” composta pelas diversas publicações da Academia versando o tema e organizada pelo Dr. João Abel da Fonseca.
A mesa da sessão, presidida pelo Almirante Nuno Vieira Matias, Presidente da Academia de Marinha, foi composta pela Presidente da Academia Portuguesa da História, Profª Doutora Manuela Mendonça, pelo Presidente da Comissão Portuguesa de História Militar, General Alexandre de Sousa Pinto, pelo Presidente da Associação Cristóvão Colon, Engº Carlos Calado e pelo Prof. Doutor Carlos Margaça Veiga, coordenador da Comissão Executiva da organização.

Foram oradores o Comandante Luís Jorge Semedo de Matos e o Prof. Doutor José Manuel Garcia, ambos em nome da Academia de Marinha.

O Comandante Semedo de Matos apresentou uma conferência com o título «As viagens de Colombo e a náutica portuguesa de Quinhentos» na qual afirmou que o aparecimento de Colombo em Portugal, em 1476 na sequência de um naufrágio após uma batalha ao largo do Cabo de S. Vicente, decorre da lenda e do mito.
Referiu-se também a erros de Colombo na determinação de latitudes, ou por não ter viajado até aos locais ou por impreparação, ao escrever que S. Jorge da Mina está sobre a equinocial ou que a Islândia não está à latitude de 63º mas sim a 73º.
Destacou ainda que aquilo que Colombo descreveu como sendo o depois designado fenómeno da declinação magnética (as agulhas ‘noroestavam’ numa noite e ‘nordestavam’ na manhã  seguinte) terá sido, de facto, um outro fenómeno, sobre o qual o Comandante pretende publicar um trabalho.
O Prof. Doutor José Manuel Garcia apresentou a conferência «A relação de Cristóvão Colombo com D. João II» destacando a provável troca de correspondência entre Colombo e Toscanelli. Colombo teria tomado conhecimento da existência de uma carta dirigida por Toscanelli ao cónego Fernão Martins de Roriz em Portugal, apontando a possibilidade de chegada à Ásia viajando para Ocidente.
O Prof. José Manuel Garcia referiu que Fernão Martins tinha conhecido Toscanelli em 1459 quando se deslocou a Florença.
Foi com base nesta carta de Toscanelli que Colombo desenvolveu o seu plano de chegar à Índia navegando para ocidente.
Colombo apresentou o seu plano ao Rei D. João II. Ter-se-ão encontrado em 1483 na Igreja da Luz, onde se guardavam os objectos trazidos pelo mar desde as terras distantes, entre os quais havia as grossas canas onde cabiam várias garrafas de vinho entre os seus nós.
Ao ser-lhe recusado o apoio para o seu plano, Colombo decidiu ir apresentá-lo aos Reis Católicos.

No final das conferências não aconteceu o muito esperado período de debate, ficando desapontados todos aqueles que tinham várias perguntas para colocar aos conferencistas.
Tomaram a palavra a Presidente da Academia Portuguesa da História que pretendeu reforçar a ideia de que a história de Colon é uma questão em aberto e a disponibilidade e abertura para continuar essa discussão. Na mesma linha falou o Presidente da Comissão Portuguesa de História Militar e o Presidente da Academia de Marinha nas palavras de encerramento da sessão.
Antes do encerramento da sessão, o Presidente da Associação Cristóvão Colon dirigiu-se à assistência para apresentar um balanço das comemorações:
Senhores Presidentes das Entidades que nos acompanharam nesta viagem, distintos académicos, minhas senhoras e meus senhores:
Tal como aconteceu com Cristóvão Colon há 520 anos, que efectuou a sua viagem de regresso na caravela Niña, também nós, simbolizando o facto, nos fizemos acompanhar neste ciclo de conferências por aquela pequena réplica da Niña, construída e oferecida ao Centro Cristóvão Colon pelo Ten.- Coronel Carlos Paiva Neves, nosso Membro Associado; réplica que está ali fora sobre uma mesa, juntamente com alguns desdobráveis do Centro Cristóvão Colon na nossa sede na vila de Cuba, que quem o desejar poderá recolher à saída – os folhetos, não a Niña, naturalmente!
Esta nossa viagem teve certamente menores dificuldades que a de Colon, mas conseguimos congregar 4 entidades para efectuar 5 colóquios com 10 conferencistas, mais 2 visitas temáticas guiadas e explicadas por conhecedores da história dos locais visitados, 2 exposições e o apoio de 3 Câmaras Municipais e 2 Juntas de Freguesia na cedência de auditórios. E tudo isto a custo zero !
Cerca de 270 pessoas + as 90 que aqui estão hoje, acompanharam as etapas da nossa viagem, que tentámos fazer corresponder aos lugares mais representativos do Roteiro do Almirante na sua passagem e estadia em Portugal no mês de Março de 1493.
É precisamente a demarcação e valorização deste Roteiro histórico-turístico que pretendemos enfatizar junto dos Municípios visitados, incentivando a sua criação e assinalando a presença de Cristóvão Colon na forma de uma simples placa, de um marco ou mesmo de um monumento. No nosso país, onde temos, no mínimo, imensas influências, ligações e comprovada vivência do Almirante, acha-se que não é nada de importante, ao passo que, por exemplo, em Galway, na Irlanda, ainda há pouco referida na conferência do Sr. Comandante Semedo de Matos, podemos encontrar um pequeno monumento assinalando a passagem de “Colombo” em 1477.
O balanço que a ACC faz desta iniciativa que hoje se encerra é extremamente positivo, tendo sido alcançados vários objectivos:
- Assinalar a efeméride
- Envolver Entidades académicas e científicas
- Dar a conhecer a discussão do tema a outros públicos
- Abordar, sob distintas perspectivas, os tópicos adequados a cada etapa do Roteiro de Colon.
É provavelmente ainda prematuro tirar conclusões definitivas para se poder reescrever alguns capítulos da História do descobridor do Novo Mundo, mas numa brevíssima súmula do que ficou dito nas sessões anteriores, não conhecíamos ainda as comunicações de hoje, destacamos que ficou acentuada a convicção de que, no regresso da descoberta, Colon veio para Portugal porque quis e não por acção da tempestade.
Para além de aqui ter aprendido todas as técnicas e arte de marear, os seus familiares e os seus amigos estariam próximos da mais importante nobreza portuguesa.
São cada vez mais contestados os documentos que têm sustentado a sua origem genovesa e cada vez mais se afirma um perfil de um navegador da Casa Real Portuguesa com as suas ligações à Casa de Viseu e Beja, conforme descrito pela Srª Profª Manuela Mendonça em Vale do Paraíso, de um homem que relata a D. João II onde se localizam as terras de onde regressa, e que, eventualmente, o esconderia dos Reis Católicos. O homem que dá origem a um conflito diplomático que vai mudar o mundo, mas que é, simultaneamente, a charneira e a ponte entre as facções que disputam a herança do poder em Portugal.
Como pode ter conseguido estes atributos e esta importância?
Quem era este outro homem, que não aquele de quem hoje aqui ouvimos falar?

domingo, 14 de abril de 2013

Cristóvão Colon em Santo António da Castanheira



O dia iniciou-se com uma visita guiada ao Convento de Santo António da Castanheira, local onde a Rainha Dona Leonor esperava por Cristóvão Colon no dia 11 de Março de 1493: “que não se fosse embora sem lhe ir beijar as mãos” fizera a Rainha saber a Colon quando este estava em Vale do Paraíso, reunido com D. João II.


 

Graças à amabilidade e disponibilidade dos seus proprietários, foi possível a um grupo de cerca de 20 interessados ouvir as explicações do Padre franciscano Henrique Rema, (Academia Portuguesa da História) sobre as origens do Convento, em progressivo estado de degradação. Pela sua importância e pelo significado histórico, as entidades oficiais deveriam zelar pela manutenção deste valioso património.

 
Do texto lido pelo Padre Henrique Rema transcrevemos alguns parágrafos:

 O convento de Santo António da Castanheira (Vila Franca de Xira) surgiu dentro do movimento do regresso às fontes do Franciscanismo. A observância literal da Regra, aspiração sempre presente aos melhores Frades Menores, esbarrou com a tendência inovadora de outros, que transformaram as pobres cabanas ou eremitérios em conventos, cada vez maiores e mais ricos. Assim, dum lado vivem os chamados frades “conventuais”, e do outro lado os “observantes”, de início denominados “espirituais” e “Fraticelli”.

        “S. António da Castanheira foi o primeiro convento da Observância que nas partes de Lisboa se edificou”[3].

        D. João I (1385-1433) chamou os Observantes em 1400 para reformar o convento de Alenquer, desamparado dos Conventuais. Para o efeito, veio o espanhol Fr. Diogo Árias com outros frades (p. 121).

        A seis léguas do Corte e a meia do Tejo, de trás de um monte, junto da Vila de Povos, havia ermida dedicada a Santo António de Vila Franca, junto da quinta “Fonte do Bispo”, cujo dono, Domingos Simões, doou aos Religiosos, que dela tomaram posse no ano de 1402 (p. 122), depois de algumas obras indispensáveis, dirigidas pelo espanhol Fr. Pedro de Alemancos, com a ajuda do Rei e de fidalgos. Entraram sem licença da Santa Sé, em razão das confusões geradas pelo grande Cisma citado, mais tarde concedida por Breve de Martinho V (1417-1431), remetido ao Prior de S. Vicente de Fora de Lisboa[4].

D. João II e a Rainha D. Leonor visitaram, no ano de 1491, a Castanheira, após a morte (por desastre) do filho em Santarém. Encontravam-se em Torres Vedras, quando o rei adoeceu e recuperou a saúde por intercessão de Santo António. Por isso, encaminharam-se a pé até ao Oratório da Castanheira, donde saíram para os conventos da Carnota e de Alenquer[5].

O convento foi completado por D. João II (1481-1495) e sua mulher D. Leonor, que se interessou por enriquecer a igreja conventual, multiplicar o número das celas e preservar a clausura com muros mais sólidos.

No colóquio, que teve lugar no auditório da Junta de Freguesia, a mesa foi constituída pela representante do Município, pelo Prof. Dr. Carlos Margaça Veiga (Academia Portuguesa da História) que dirigiu a sessão e pelos dois conferencistas.



O Prof. Dr. Humberto Nuno de Oliveira (Comissão Portuguesa de História Militar) abordou o tema “As razões da vinda de Cristóvão Colon a Lisboa e suas implicações diplomáticas” começando por passar em revista os antecedentes diplomáticos, desde a elevação de Ceuta a cidade e criação da sua diocese em 4 de Abril de 1418, pela Bula ‘Romanus Pontifex’ do Papa Martinho V e, no mesmo dia, a Bula ‘Sane charissimus’ que declarava como Cruzada a intervenção militar portuguesa no Norte de África.
Em 1453, a Bula Dum Diversas do Papa Nicolau V autorizava o Rei de Portugal D. Afonso V a invadir, buscar, capturar e subjugar sarracenos e pagãos.
A Bula Romanus Pontifex do Papa Nicolau V em 1454, que se prende com a questão da partilha do mundo, entregava a Portugal os territórios africanos, delimitando a contenda e definindo o árbitro.
O Tratado das Alcáçovas de 1479 foi a expressão do novo equilíbrio ibérico resultante da batalha de Toro, mas os Reis Católicos tiveram dele uma interpretação distinta da portuguesa, quando Cristóvão Colon regressou da sua viagem ao Novo Mundo.
Na sequência dessa viagem, a Bula Inter Coetera de Alexandre VI em Maio de 1493, que estipulava a delimitação por um meridiano a 100 léguas dos Açores e de Cabo Verde, comprovou a hesitação castelhana entre o poderio continental e a nova vocação ultramarina ou então correspondeu claramente ao início de uma nova opção estratégica.
Mas o Tratado de Tordesilhas, alterando já o meridiano divisório das 100 para as 370 léguas desde Cabo Verde, leva a supor o conhecimento  português do território do Brasil, visando assegurar não só a sua posse mas também impedir que os espanhóis pudessem estabelecer-se na costa brasileira hostilizando as armadas portuguesas que demandassem o Cabo da Boa Esperança a caminho da Índia.


O conferencista convidado pela Associação Cristóvão Colon para abordar o tema da visita de Cristóvão Colon à Rainha Dona Leonor foi o Dr. Carlos Fontes, já com um longo percurso nas pesquisas sobre o tema.
Carlos Fontes destacou que Colon teve dois encontros naqueles dias – primeiro com D. João II em Vale do Paraíso e depois com Dona Leonor em Santo António da Castanheira. Estava a Rainha acompanhada por Dona Beatriz, Duquesa de Viseu?
Para o encontro com o Rei, Colon vai acompanhado por D. Martinho de Noronha, seu parente e leva consigo o piloto Sancho Ruiz da Gama.
Presente está o Prior do Crato, Diogo Fernandes de Almeida, cujo pai, o Conde Lopo de Almeida era sócio de Lorenzo di Berardi na exploração das minas da Adiça.
Vale do Paraíso pertence aos domínios da Ordem de Santiago e das Comendadeiras de Santos, enquanto Castanheira pertence aos domínios da Ordem de Cristo.
No Convento da Castanheira, com a Rainha estão o Duque de Beja, D. Manuel, Mestre da Ordem de Cristo e irmão do Duque D. Diogo, morto pelo Rei, e o Marquês de Vila Real, cunhado do Duque de Bragança executado em 1483. Os filhos deste tinham sido enviados para Castela.


O Convento é panteão dos Ataídes, e Álvaro de Ataíde estava exilado em Castela. Ali se encontra o túmulo do Conde de Penamacor, Lopo de Albuquerque, mas na data de morte inscrita na lápide, ainda Lopo de Albuquerque se encontrava no exercício de funções em Castela, atribuídas pelos Reis Católicos.
Claramente se está na presença das duas facções que disputam a herança do poder em Portugal – D. João II tenta legitimar D. Jorge de Lencastre como herdeiro e Dona Leonor (com Dª Beatriz) defende os direitos de seu irmão, D. Manuel.
Mas entre 20 e 23 de Março D. João II reúne-se com Dona Leonor e com D. Manuel em Aldeia Gavinha para analisar as questões levantadas por Colon.
D. João II, parte para Torres Vedras e dali manda preparar uma armada chefiada por D. Francisco de Almeida, até que se iniciem as conversações entre os reinos português e castelhano.
Cristóvão Colon está com ambas as facções e não fornece aos Reis Católicos informações sobre a localização das Índias enquanto decorrem as negociações do Tratado de Tordesilhas.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Ambiente de festa em Vale do Paraíso



O Colóquio foi inserido no programa mais geral de celebrações em Vale do Paraíso, as quais decorreram nos dias 8, 9 e 10 de Março, assinalando o encontro entre D. João II e Cristóvão Colon naquela localidade, nesse ano de 1493.
Na mesa estiveram o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Azambuja, a Conferencista Profª Doutora Manuela Mendonça, Presidente da Academia Portuguesa da História, o Engº Carlos Calado, Presidente da ACC, que dirigiu a sessão, o Dr. José Machado Pereira, da Câmara Municipal de Azambuja e responsável pelo espaço expositivo da Casa Colombo, e ainda a Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Cuba, a convite da organização local.


O ambiente era de festa no exterior onde decorria uma feira medieval e o Colóquio iniciou-se após o desfile comemorativo da chegada de Colon a Vale do Paraíso.
 
O Salão Nobre da Junta de Freguesia, onde acabou por ter lugar o Colóquio foi, mesmo assim, insuficiente para poder sentar a quase centena de pessoas que pretendiam assistir, ficando algumas de pé. Os menos afortunados não conseguiram passar da ombreira da porta.  


As palavras da Profª Doutora Manuela Mendonça foram essencialmente no sentido de realçar a importância do encontro entre o Rei e Cristóvão Colon e do seu enorme significado não só para a localidade, não só para Portugal, não só para a Península, mas efectivamente para todo o Mundo.


Daquilo que D. João II ficou a saber pelo relato de Colon veio a resultar a decisão do Rei enviar de imediato uma embaixada aos Reis Católicos para reclamar para Portugal a posse daquelas terras, porque elas se situavam abaixo do paralelo das Canárias, linha que dividia as zonas de influência portuguesa e castelhana.




Dos acontecimentos subsequentes, como as Bulas Papais, veio a chegar-se à assinatura do Tratado de Tordesilhas, que alterou a anterior forma de divisão, passando esta a ser delimitada por um meridiano em contraposição ao paralelo anterior. Vale do Paraíso ficou assim indelevelmente associada a um dos factos mais marcantes da história mundial.

Daquilo que se passou no encontro entre D. João II e Cristóvão Colon temos relatos bastante divergentes, pois o próprio Colon descreve o encontro como muito amistoso, com o Rei a permitir-lhe que lhe falasse com o barrete na cabeça e mandando-o sentar, enquanto os cronistas portugueses descrevem que o ambiente era bem mais hostil.
O objectivo de D. João II seria o de obter o máximo de informações sobre as terras encontradas, que D. João já saberia que existiam, mas não sabia exactamente onde.
Colon tinha fugido para Castela na sequência dos atentados contra D. João II, não porque tivesse estado muito envolvido, mas mais provavelmente por receio, visto que seria um navegador pertencente à Casa de Viseu / Beja.
Colon tinha ficado com receio das justiças do Rei, como o demonstra a carta (se é que existiu) que lhe terá servido de salvo-conduto para vir a Portugal em 1488, e que é claramente uma resposta a um pedido enviado por Colon.
Durante a sua conferência e no período de debate, a Profª Doutora Manuela Mendonça voltou a manifestar a convicção de que Cristóvão Colon ou nasceu em Portugal ou veio para cá muito novo.
A uma pergunta sobre o motivo de Colon ter divulgado a D. João II onde se localizavam as terras onde chegara mas o omitir aos Reis Católicos, a Profª Manuela Mendonça respondeu que provavelmente Colon queria reservar para si próprio essa informação, que seria para si um trunfo.