quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Na Biblioteca Nacional

Decorreu com bastante interesse e participação da audiência, composta por mais do que trinta pessoas, a conferência «Cristóvão Colon - entre o mito e a realidade» realizada no dia 23 na Biblioteca Nacional de Portugal.
Após as comunicações dos três conferencistas, membros da Direcção da Associação Cristóvão Colon, entrou-se em animado período de perguntas e respostas, como tem sido sempre usual neste género de eventos, demonstrando, uma vez mais, que o público em geral está muito atraído pelo tema.



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Entre o mito e a realidade

No próximo dia 23 de Novembro, com início às 17h30 apresentaremos uma conferência na Biblioteca Nacional de Portugal (Campo Grande, Lisboa), cujo título é
«Cristóvão Colon - entre o mito e a realidade»

Cristóvão Colon (dito Colombo), celebrizado pelo Descobrimento da América, continua a ser certamente a personagem histórica que mais polémica e mais animado debate suscita.


Poderia ele ter sido o aventureiro genovês desacreditado nalgumas crónicas portuguesas posteriores, tecelão de origem, negociante de vinhos e queijos, talvez um obscuro agente comercial ou seria, pelo contrário, um nobre com elevada formação cultural que registava minuciosos apontamentos nas margens dos seus livros científicos de referência? E quais seriam, então, as suas origens?

http://www.bnportugal.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1101%3Aconferencia-cristovao-colon-entre-o-mito-e-a-realidade-23-nov-17h30&catid=165%3A2015&Itemid=1121&lang=pt


quinta-feira, 11 de junho de 2015

Cristóvão Colon nos Açores

Uma nova conferência, essencialmente focada na passagem atribulada de Cristóvão Colon pelos Açores.


«O navegador Cristóvão Colon efectuou duas paragens em território português, plenas de significado histórico, durante a viagem de regresso da descoberta do Novo Mundo em 1493. A primeira paragem ocorreu na ilha de Santa Maria durante uma semana, de 16 a 24 de Fevereiro e a segunda paragem entre 4 a 11 de Março no contexto do célebre encontro que o navegador teve com o rei D. João II em Vale de Paraíso. A passagem atribulada pela ilha de Santa Maria reveste-se de particular interesse, no quadro do estranho comportamento que o capitão da ilha João da Castanheira teve com Cristóvão Colon e ainda pelo facto dos primeiros cronistas dos Açores não terem feito qualquer referência sobre a presença do navegador em Santa Maria, com incidência para a omissão feita por Gaspar Frutuoso (1522-1591) na sua obra "Saudades da Terra", apesar deste célebre historiador ter passado algum tempo em Santa Maria, no ano de 1570, entrevistando os filhos e os netos de contemporâneos marienses de Cristóvão Colon, onde o conhecimento deste episódio estava bem vivo na tradição oral. Esta tradição jamais foi esquecida, até aos nossos dias, em especial pela população da ilha de Santa Maria.»   



sábado, 6 de junho de 2015

Conferência de 27 Março

Decorreu com bastante interesse por parte da assistência a Conferência realizada no Palácio da Independência em Lisboa, organizada pela Comissão Portuguesa de História Militar.
A sessão foi dirigida e o debate moderado pelo Presidente da CPHM, Sr. General Alexandre de Sousa Pinto.

 Imagem da Mesa: (da esq. para a dir.) Ten-Cor. Brandão Ferreira, Gen. Sousa Pinto, Engº Carlos Calado, Cor. Carlos P. Neves
I


quinta-feira, 5 de março de 2015

Cascais na Rota da Descoberta da América

Cascais assinalou em 4 de Março o aniversário da data em que o Almirante Colon fundeou perto da praia da vila, no regresso da viagem da 'Descoberta da América'.
Uma numerosa assistência (cerca de 80 pessoas) encheu o Museu do Mar Rei D. Carlos e empolgou-se com o tema apresentado pela ACC (Engº Carlos Calado, Coronel Carlos Paiva Neves e Ten. Coronel João Brandão Ferreira), tendo participado no animado debate final.
A sessão foi presidida pelo Dr. Pedro Vinagre, Director da Fundação D. Luís, instituição que gere os equipamentos culturais da Câmara Municipal de Cascais.








quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

As quatro viagens de Colon ao Novo Mundo


A PRIMEIRA VIAGEM

(1492-1493)

 
Cristóvão Colon, que se encontrava em Espanha desde 1485, inicia a sua primeira viagem em 3 de Agosto de 1492 partindo de Palos de la Frontera, na Província de Huelva.

 

A frota que comandava, constituída pela nau Santa Maria e pelas caravelas Niña e Pinta, rumou a sudoeste tendo aportado na Grande Canária a 12 de Agosto. Reiniciando a viagem, com rumo a oeste, chegou no dia 12 de Outubro de 1492 a um pequeno ilhéu das Antilhas ao qual deu o nome de São Salvador.

 


Saltando em terra, Cristóvão Colon, Martin Pinzón e seu irmão Vicente, são recebidos por grande quantidade de indígenas, completamente nus e todos pintados de diferentes cores. Ajoelham, beijam a terra, com lágrimas, e agradecem a Deus a recompensa.

Pouco depois e na presença do notário Rodrigo de Escobedo o navegador toma posse solene da ilha, em nome dos Reis de Castela. De seguida e como Almirante e Vice-Rei recebe juramento de obediência dos seus companheiros de viagem.

Percorre depois várias ilhas que baptiza com os nomes de Stª Maria da Conceição, Fernandina, Isabela, Cuba e Hispaniola e dá a alguns lugares nomes bem significativos como S. Vicente, Vale do Paraíso, Nossa Senhora do Ó, etc.



Na noite de Natal a Santa Maria teria, segundo o que está registado no Diário, encalhado nuns baixios. Colon mandou trazê-la para a praia e trespassá-la com um tiro de canhão. O seu madeirame serviu então como fortificação paliçada, onde deixou ficar vários fidalgos castelhanos.

Iniciado o regresso, encontra-se a 10 de Fevereiro de 1493 por alturas dos Açores onde faz uma paragem. Quando, afastando-se do seu caminho, se aproximou de Lisboa, teria sido fustigado por uma tempestade e a 4 de Março avistou a Serra de Sintra, entrando no estuário do Tejo, nessa mesma noite, após umas horas fundeado em Cascais.
Anunciada a sua chegada a El-Rei D. João II, recebe deste o convite para com ele se encontrar em Vale do Paraíso (Azambuja), o que acontece em 9 de Março e se prolonga por três dias. A 11 de Março, e a convite da Rainha Dª. Leonor, que lhe pede encarecidamente que não parta sem a visitar, encontra-a no Mosteiro de Stº António da Castanheira (Vila Franca), para lhe beijar as mãos.
 
Finalmente a 13 levanta ferro e antes de amanhecer no dia 14 passa o Cabo de S. Vicente. Horas depois está frente a Faro, atingindo o porto de Palos pelo meio-dia do dia 15.

 Referências: “Portrait historique de Cristophe Colomb”, de Marianne Mahn-Lot

 Texto de João Garcia – ACC

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

«Nosso Especial Amigo», Edição Pública nº1

NOSSO ESPECIAL AMIGO

EDITORIAL

 
Com data do passado mês de Outubro apresentámos a primeira edição do Boletim da Associação Cristóvão Colon destinada à divulgação pública, seguindo a mesma numeração da nossa Edição interna, no caso o nº 58.

Tal como indicámos, a “Edição Pública” não terá a periodicidade mensal da versão interna, sendo difundida sempre que oportuno, incluindo não só notícias da ACC e outras ligadas a Cristóvão Colon, como também novos artigos de opinião ou ainda retomando artigos já publicados anteriormente no Boletim.

Seguindo um procedimento habitual nestes casos, julgamos ser apropriado considerar que aquela primeira edição foi o número zero e iniciar este novo ano de 2015 com o Nº1 da “Edição Pública”.

Nada melhor para começar do que a publicação, revista, dos textos com relatos muito sucintos das quatro viagens de Cristóvão Colon ao Novo Mundo, elaborados por Membros da Associação e que constam nos painéis expositivos do Centro Cristóvão Colon, na vila de Cuba.

 

CARLOS CALADO