'Prova' {8} - pág.
77:
No rol das suas (D. Hernando) vontades incluiu
recomendação para que se prosseguisse a aquisição de livros, recorrendo de
preferência a livreiros genoveses, a quem o guarda-livros deve explicar que o é
da
libreria Fernandina, que istituyó Don Fernando
Colón, hijo de Don Cristóbal Colón, Ginovés {8} primero Almirante que
descubrió las Índias, y que por razón de ser de la patriaa del fundador le
pide por merced le favorezca en lo que se ofreciere en aquella tierra, porque
así lo dexó istituído y aamonestado a los sumistas que lo ficiesen, y
que en su nombre se lo pudiesen, porque sabía que siempre hallaría de los de su
patria muy buena ayuda.
ACC:
Como atrás
se disse, "Não é de excluir que o Almirante, na sequência dos boatos que
lhe atribuíram um nome e uma origem que não eram seus mas que se lhe tornaram
convenientes, tenha resolvido transmitir ao filho apenas isso, como se
constituísse a verdade."
Ou seja, D.
Hernando terá aceitado como boa a indicação de que seu pai era genovês, ou
mesmo que dela desconfiasse, era-lhe útil para este aspecto.
'Prova' {9} - pág.
77:
Para as exéquias de D. Hernando foram, conforme seu
desejo, convidados los señores y caballeros de esta ciudad (de Sevilla)
y todos los señores genoveses de la nación del Señor D. Hernando {9} Nota 100
Nota 100: Declarações do testamenteiro de D. Hernando, Licº Marcos Felipe, pub. por D. Miguel Salvá & D. Pedro Sainz de Baranda, Colección de Documentos Inéditos para la História de Espanha, tomo XVI, Madrid 1850
Admitindo como boas as declarações do testamenteiro de D. Hernando, dado que não são cláusulas do testamento, é de notar que se trata de uma frase do testamenteiro, Lic.º Marcos Filipe e não de D. Hernando. Trata-se, obviamente, de uma generalização da ideia de que o Almirante era genovês, pois no testamento D. Hernando incluiu uma cláusula assaz interessante:
"Pero quiero avisar al depositario que
quando acaescere de poder embiar sumista ó outra persona por los libros, que
procure que sea Italiano é si Italiano no fuere, que sea Francés ó Aleman que
haya tenido mucha platica fuera de Alemania en Italia ó Francia ó España porque
siendo de qualquiera destas 3 naciones va más seguro fuera de España, é le
miran con mejores ojos que no al Español.
Y esto
tengo muy esperimentado quando yo andava fuera destos reinos de España sempre
hablava italiano do quiera que fuese por no parecer Español.
Y con esto
bendito N.tro S.or escapé de muchos peligros en que me vi y en que feneciera se
supieran que era Español".
O que demonstra e reforça quão importante era para D. Hernando assumir uma ascendência não espanhola e a sua quase obsessão no envolvimento com comerciantes genoveses, patente ao longo de todo o testamento.
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