'Provas' {52}, {53}, {54}, {55}, {56}, {57} e {58} - pág. 259
{52}: E por que razão traduziu, meses depois, o poeta Giuliano Dati o nome do descobridor por Cristoforo Colombo no poemeto que transcreveremos mais abaixo? {52}
{53}: E por que motivo regista em 1499 o diarista veneziano Gerolamo Priuli as viagens de Colombo e Vasco da Gama, que mistura e funde numa só, afirmando que a Calicut erano capitate tre charavele del re di Portogallo (...) di quelle era patron il Colombo ? {53}
{54}: E por que motivo traduz o erudito veneziano Alessandro Zorzi (c.1470- c.1538), no preâmbulo com que apresenta as cópias das cartas de Simão Verde sobre a segunda e a terceira viagem de Colombo, conservadas na Biblioteca Nacional de Florença, o nome do descobridor por Christofano Colombo? {54}
{55}: E a que título o designa Nicolo
Schillaci, na sua versão da relação da mesma viagem devida a Guilherme Coma,
por Columbus regie classis prefectus? {55}
{57}: E por que motivo traz a carta de 7.XII.1502 do Magistrado de S. Jorge de Génova ao Almirante por cabeçalho "Copia di lettera scritta dal Magistrato di S. Giorgio al Colombo"? {57}
{58}: E porque o designa o turco Piri
Reis, numa das legendas do seu mapa-múndi de 1514, por Qulumbum? {58}
A deturpação do nome do descobridor, que passou do
registo oficial Christoval Colon para Colom na versão da carta a Santángel
impressa em Barcelona e para Columbo no epigrama da versão em latim da
impressão em Roma, bem como as cartas que circularam entre várias
personalidades nos estados italianos, tiveram como resultado a generalização da
ideia que o Almirante se chamava Colombo. Como tal, praticamente todos os que
desde então se referiam ao Almirante sem que com ele tivessem qualquer
proximidade, o designavam por Colombo ou Cristoforo Colombo.
São portanto registos sem credibilidade probatória.
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