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Foi então que redistribuiu os comandos dos navios
(3ª viagem) , confiando o de um dos que deviam rumar direitos às Antilhas a
Pedro de Arana, irmão da sua barregã Beatriz, o de outros a Alonso Sánchez
de Carvajal e o terceiro a Juan Antoño Columbo, ginovés, deudo del
Almirante, na expressão de Las Casas, hombre muy capaz y prudente y
de autoridad.
ACC:
Como se viu, António Colombo, pai de Giovanni, não tinha nenhum filho Andrea, pelo que se Andrea era irmão de Juan António, então este Juan António não era o Giovanni Colombo.
“Reberendo y muy deboto padre. diego mendez es venido// de la corte. Don Diogo queda bueno. el senor adelantado y Don Hernando non// eran llegados. yo os le enbiare alla con las nuebas de todo yo// non sey ya que diga a my deseu de veros y comunicar algo que non// es de pendula. las escrituras que teneys querrialas ver y esses// priuilegios querria mandar a hazer vna casa de corcha enforrada de çera// pidos por merçed que si el Donato aquel hombre honrrado oviere de// venir aca que con el me enbieys todo o con andrea hermano de Juan antonio// portador desta. de my mal cada dia estoy mejor gracias a nuestro señor// al padre priol en su merçed mencomiendo y de todos eses religiosos// fecha oy sabado. iiii. de henero// alo que vuestra Reuerencia// mandare// .S. // .S. A .S. // X M Y// : Xpõ FERENS ./.”
(THACHER, Vol III, 387.)
E
o filho de António Colombo, Giovanni (com o diminutivo Gianetto) foi colocado como aprendiz de
alfaiate em 1460, pelo que, sendo alfaiate também não poderia saber capitanear
um navio.
Este
Giovanni Colombo fez uma relação de terras num acto notarial em Génova, pelo
notário Baldassare di Coronato, em 10 de Fevereiro de 1500 (Cf. Raccolta, Parte II, Vol. I, pags. 49,50,
283), enquanto ainda decorria a tal terceira viagem onde estava Juan António
Colombo (Maio de 1498 a Novembro de 1500), embora este tenha sido provavelmente
recambiado para Castela em Março de 1500, por se ter juntado ao grupo revoltoso
de Roldán.
O acto notarial de 10 de Fevereiro demonstra que Giovanni Colombo não era o Juan António Colombo. Juan António Colombo não era assim primo de Cristoforo Colombo e muito menos primo do Almirante Colon.
Juan
Antonio 'Colombo' era de Fontenoy-le-Château, povoação que pertencia a Philippa
de la Mark neta de Georges Bissipat (Colombo-o-Jovem) e daí provavelmente o
apelido de Colombo.
Poderia,
inclusive, ser ainda um parente do próprio Georges Bissipat.
No testamento de D. Hernando se refere este Juan Antonio, como tendo sido seu criado e adiantando que era de Fontaneto (Fontenoy) lugar do Duque de Lorena (Lorraine) para os lados da Borgonha.
“Mando que se sepa por via de mercaderes franceses ó
borgoñones, por que via segura se podrán inviar y se envien nueve mill é
quatrozientos é sesenta é un mrs. á los herederos de Juan Antonio ... criado
mio que falleció en mi casa, que era de Fontaneto, lugar del duque de Loringe,
que es házia Borgoña.”
(HARRISSE, Henry, Don Fernando Colon Historiador de su Padre, Sevilla, 1871, 130.)
Juan António, depois de ter sido capitão de navios para o Almirante Colon foi Mordomo-mor de D. Diogo Colon e após a morte deste foi transferido para a casa de D. Hernando.
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